A "HISTÓRIA DO FUTEBOL CAMPISTA" de PAULO OURIVES, constitui-se de um minucioso trabalho que ocupou o autor por mais de quinze anos, em pesquisas profundas e detalhadas, debruçado dias e dias sobre farta documentação dos arquivos da Liga Campista de Desportos e da extinta Federação Fluminense de Desportos, além do levantamento de jornais de Campos, de Niterói e do Rio de Janeiro, editados desde 1912 até os nossos dias. Foi além o laborioso jornalista, hoje historiador de nosso futebol, tendo, ainda, colhido o depoimento de personalidades influentes no futebol campista, fluminense e brasileiro, o que em muito valorizou sua obra.
Não se trata de um romance, muito menos de obra de ficção. Pode ser entendido como um documentário, mas esta consideração é muito restritiva, pois o valor histórico vai muito além, podendo-se, pela transcrição de trechos de jornais da época (inclusive com a grafia de então), ser classificado como um trabalho de profundo conteúdo histórico, matizado com ensaios de historiografia.
São, aproximadamente, duas centenas de páginas, num texto leve e gostoso, espicaçando os leitores (principalmente os campistas) com um saudosismo sadio, que nos faz lembrar das conversas, "fuxicos" e "fofocas" do "Boullevard" Francisco de Paula Carneiro, da porta do "Trianon", do Café Clube, da Camisaria Cordeiro, da "Rua do Gás" e do Chacrinha da Rua de São Bento, enfim, dos lugares onde sempre se falou e comentou as ocorrências do glorioso futebol campista, sempre retratando a cultura e o bairrismo "papa-goiaba", que lhe dá a marca própria e inconfundível.
Até nos parece que o autor nasceu em Campos, jogou "baleba" na "Beira Valão", fez footing no "Beira Rio" nos dias de Regatas e foi "garoto" de um dos "infantis" de Coubert (Americano), Irênio (Rio Branco) ou Zé Policarpo (Goytacaz). De fato, nasceu no Rio Grande do Sul, mas adotou Campos como "pátria" e, pela "Intrépida Amazônia", para plagiar Azevedo Cruz, foi recebido como um dos mais caros filhos.
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, que se propôs a recuperar a memória de nossa modalidade esportiva especializada, após a publicação da "História dos Campeonatos Cariocas" e da "Implantação do Futebol Profissional no Estado do Rio de Janeiro", vê, agora, quase que totalmente atingido o seu objetivo, representando o presente livro, sem dúvida, um dos segmentos mais importantes da história do esporte "bretão", em nosso Estado.
EDUARDO AUGUSTO VIANA DA SILVA
Não se trata de um romance, muito menos de obra de ficção. Pode ser entendido como um documentário, mas esta consideração é muito restritiva, pois o valor histórico vai muito além, podendo-se, pela transcrição de trechos de jornais da época (inclusive com a grafia de então), ser classificado como um trabalho de profundo conteúdo histórico, matizado com ensaios de historiografia.
São, aproximadamente, duas centenas de páginas, num texto leve e gostoso, espicaçando os leitores (principalmente os campistas) com um saudosismo sadio, que nos faz lembrar das conversas, "fuxicos" e "fofocas" do "Boullevard" Francisco de Paula Carneiro, da porta do "Trianon", do Café Clube, da Camisaria Cordeiro, da "Rua do Gás" e do Chacrinha da Rua de São Bento, enfim, dos lugares onde sempre se falou e comentou as ocorrências do glorioso futebol campista, sempre retratando a cultura e o bairrismo "papa-goiaba", que lhe dá a marca própria e inconfundível.
Até nos parece que o autor nasceu em Campos, jogou "baleba" na "Beira Valão", fez footing no "Beira Rio" nos dias de Regatas e foi "garoto" de um dos "infantis" de Coubert (Americano), Irênio (Rio Branco) ou Zé Policarpo (Goytacaz). De fato, nasceu no Rio Grande do Sul, mas adotou Campos como "pátria" e, pela "Intrépida Amazônia", para plagiar Azevedo Cruz, foi recebido como um dos mais caros filhos.
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, que se propôs a recuperar a memória de nossa modalidade esportiva especializada, após a publicação da "História dos Campeonatos Cariocas" e da "Implantação do Futebol Profissional no Estado do Rio de Janeiro", vê, agora, quase que totalmente atingido o seu objetivo, representando o presente livro, sem dúvida, um dos segmentos mais importantes da história do esporte "bretão", em nosso Estado.
EDUARDO AUGUSTO VIANA DA SILVA
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